Nota: Saiu recentemente um
texto de Paolo Rodari, aventando mudanças no III encontro de Assis, baseando-se na Dominus Iesus. Surpreendentemente, o então Cardeal Ratzinger ao dizer o Credo niceno-constantinopolitano, neste documento, omite mesmo o Filioque que foi motivo da ruptura dos orientais da chamada Igreja Ortodoxa. Já no templo luterano (como Bento XVI), ao sequazes de Lutero, disse que “somente Deus pode nos dar unidade”. Aqui ele já omite plenamente a Dominus Iesus, onde se reafirmaria que a Igreja Católica é necessária para a salvação. Assim, ele só poderia ter dito aos luteranos “somente Deus pode trazê-los de volta a unidade da única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo: Una, Santa, Católica e Apostólica. Para que se convertam e sejam salvos”. Não afirmando isto, deixa-se margens para entender que os luteranos podem encontrar salvação fora da Igreja. Mas o problema como colocado pelo Papa, não se trata de um problema de salvação a priori, mas um problema de unidade. Talvez os luteranos também estejam dentro da Igreja Católica, mas estejam em “meia comunhão”. Como se fosse possível dizer SIM NÃO…
Por essas e outras, o documento Dominus Iesus, não mudará em nada o III encontro de Assis. Abaixo segue o texto de Georcione Lima, analisando a Declaração Dominus Iesus (disponibilizado pelo site
Capela). Um bom esclarecimento!